O Japão é definitivamente um país que você deveria considerar para sua próxima cicloviagem ou inseri-lo na sua rota de volta pelo mundo. Antes de virmos para cá, ouvimos muitas coisas positivas a respeito do país e para muitos está inserido na lista dos Top 10 lugares para se fazer cicloturismo.

Super seguro em todos os sentidos, é um lugar que você estará livre de stress 99% das vezes, se acontecer algo contigo, você fará parte do 1% que tiveram a má sorte de estar  no lugar errado na hora errada. Nesses 3 meses que viajamos por aqui nada nos aconteceu, mesmo deixando a bicicleta destrancada em 95% das vezes e pedalando por muitas estradas relativamente movimentadas.

Sua moeda é o Yen ( ¥) sendo 100JP¥ equivalente a 0,90USD / 3,33BRL. Com economia forte, o Japão não é o país mais econômico que você passará, o mais barato que você irá pagar pela acomodação em um albergue de cidade grande e turística, será JP¥1.500 por pessoa, no entanto nós falaremos mais a respeito dos custos no decorrer dos tópicos.

Nesse post, tentaremos te dar uma boa análise de vários aspectos sobre o país, para quando você chegar aqui você não ficar nadando, perdido e sem direção. E claro, tenha em mente que mesmo lendo alguns blogs antes de ter vindo para cá, nós aprendemos muito no dia a dia.

VISTO

Para começar devemos falar sobre o visto de entrada no Japão. Para nós Brasileiros, é obrigatório fazer o visto antes de vir para o país, de antemão já avisamos, tenha bastante paciência, caso contrário é melhor mudar a rota. Nós acreditamos que essa burocracia, é uma forma de fazer um seleção natural de visitantes no país, quem não tem muito compromisso e organização para fazer a aplicação vai acabar deixando de lado.

É importante saber que o visto do Japão, é só possível aplicar em seu país de origem ou no país que você possui visto de estudante, de trabalho ou residência. Se caso você estiver viajando e com visto de turista em qualquer outro país, será pouco provável que você conseguirá aplicar o visto para o Japão, eles são bastante restritos com relação a isso, mas nada impede que você tente, nós temos a seguinte filosofia, o não nós já temos então você tem que correr atrás do sim. Caso você consiga aplicar o visto em outro país, envie uma mensagem para nós contando como foi.

Outro fato relevante, é que o visto para o Japão só pode ser aplicado com no máximo 3 meses antes da data de entrada no país, ou seja, supomos que estamos no mês de janeiro e você pretende viajar para lá no dia 10 de Agosto, significa que você só poderá dar entrada no visto a partir do dia 10 de Maio.

Dito isso, você precisa organizar os documentos para a aplicação. A imigração do Japão solicita o itinerário de viagem(inserir hiperlink com arquivo), reservas dos hotéis, extrato bancário comprovando renda, reserva de passagem aérea ida e volta ou de entrada e saída do país, eles não exigem que você compre a passagem para a aplicação, até porque se o visto for negado eles não se responsabilizam pelo custos de cancelamento que você venha a ter. Nossa dica é procurar uma agência de turismo e solicitar a reserva de passagem através deles, dependendo da agência eles podem cobrar uma taxa de serviço.

Clique aqui para acessar o site da Embaixada do Japão no Brasil ou aqui para ir direto para a página sobre os documentos necessários para o visto de uma entrada.

Valores das taxas dos vistos (válidos até o dia 31 de março de 2019)
Visto de uma entrada – R$86,00
Visto de dupla entrada – R$171,00
Visto de múltiplas entradas – R$171,00

Atenção:

“Para dar entrada ou retirar o visto é obrigatória a presença do próprio requerente. Em caso de impossibilidade de comparecimento, serão admitidas solicitações ou retiradas mediante a presença apenas de familiares em primeiro grau (pais, irmãos e cônjuges) munidos de documentação que confirme o parentesco. Em caso de visto de negócios, é necessária a presença de funcionários portando identificação da empresa (crachas ou carteiras de trabalho). No caso de solicitações mediante agências de viagem, é obrigatório que o portador apresente uma autorização ou procuração devidamente autenticadas em cartório e em nome do requerente em favor do portador.” (Info do site da Embaixada do Japão)

O Japão está localizado no hemisfério norte e por conta disso tem as estações do ano definidas da seguinte forma:
Primavera de 21 de Março – 20 de Junho;
Verão de 21 de Junho – 22 de Setembro;
Outono de 23 de Setembro – 21 de Dezembro;
Inverno 22 de Dezembro – 20 de Março.

O país possui 5 ilhas principais, respectivamente de sul a norte, Okinawa, Kyushu, Shikoku, Honshu e Hokkaido. A melhor estação para visitar o país é durante a primavera, com exceção de Hokkaido, ilha mais ao norte, que tem como melhor época o verão sendo seco e com temperaturas amenas. Honshu durante o verão pelo que ouvimos falar e vimos nos guias é muito quente, úmido,e é a época das chuvas no país. O inverno no país pode ser bem rigoroso mas caso seu plano seja aproveitar as estações de ski, essa é a melhor época para visitar o país.

Japan Meteorological Agency website

Com relação ao relevo você já deve até imaginar o que esperar do Japão, por ser um país vulcânico possui bastante montanhas, mas ao longo da costa pode ser bem plano e com algumas ondulações, por outro lado é onde geralmente os centros urbanos estão. Tendo isso em mente, vai ajudar a traçar sua rota, se você está buscando aprender sobre a cultura, visitar cidades turísticas e históricas, você não irá precisar cruzar grandes montanhas, porém pedalar entre os centros urbanos uma hora vai se tornar monótono e cansativo. Com exceção dos templos e os centros históricos, você não irá ver nada interessante no caminho. Além do mais, você vai parar a cada 100 metros para um semáforo te atrasando e levando o dia inteiro para pedalar 40/50km.

É sempre bom aprender a dividir seu tempo ao longo do país, e de vez em quando partir para as montanhas, até porque será por lá que você irá encontrar as melhores paisagens e pessoas, não é muito difícil de cruzar com pessoas bastante hospitaleiras, que ficam muito felizes por ver estrangeiros viajando na sua região, especialmente de bicicleta.

ROTA

Existem inúmeras rotas para se pedalar pelo Japão, o que fica até difícil escolher para onde ir. Como nós queríamos cruzar todo o país, nós decidimos usar a recomendação do site Japan Cycling Navigator, que sugeria um rota mais direta até Hokkaido, totalizando pouco mais de 4000km. Logo de cara, nós sabíamos que seria bastante difícil para nós pedalar toda a rota, nosso ritmo é lento e temos como média pedalar 60/70km por dia e 1000km por mês. Nós valorizamos as paradas para conhecer os lugares ao longo do caminho e não temos que pedalar com pressão, dando flexibilidade inclusive para evitar possíveis chuvas.

Na maioria das vezes para chegar no mesmo lugar você vai ter pelo menos 2 caminhos diferentes que podem ser bastante relevante em relação ao trânsito e relevo. Existem muitas estradas para todos os lados, a única exceção foi quando estávamos cruzando os Alpes Japoneses que as estradas se limitam aos passos de montanha.

O maps.menos ajudou bastante no planejamento, mas também nos colocou em algumas roubadas, nos levando para algumas trilhas de pedestres com alta inclinação fazendo com que voltássemos atrás.

É importante ficar atento também para rotas que contemplam pontes e túneis. Na maioria das vezes não é permitido pedalar em pontes que conectam ilhas, com exceção da rota popular chamada “Shimanami Kaido”que contempla faixas exclusivas para bicicletas. Procure se informar nos centro de informações turísticas ou nas comunidades do facebook de cicloturismo pelo Japão. Os túneis, na maioria da vezes da para pedalar, foram somente 2 ou 3 que nós tivemos que voltar atrás, alguns deles até possuem um espaço exclusivo para pedestres e bicicletas.

Caso você estiver viajando na primavera, outono ou inverno procure se informar também a respeito das estradas locais, pois muitas delas fecham por conta da neve e só abrem no período do verão, nós conhecemos alguns ciclistas que tiveram problemas quando pedalaram pelos alpes japoneses, então é sempre bom estar atento à esses detalhes.

Outro fator importante, o Japão é composto por diversas ilhas, dependendo da sua rota, ou até mesmo para pegar um atalho, é possível pegar barcos ou ferry boats para atravessar de uma ilha para outra, muitos ciclistas começam pedalando de Fukuoka, na ilha de Kyushu, em direção ao sul e de lá pegam um barco para ir até Shikoku, e outro depois para ir para a ilha principal Honshu, mas existem inúmeras ilhas pequenas em todo o Japão que podem ser visitadas através de vias marítimas, mas será um custo extra para você.

Diferente do que imaginávamos as estradas no Japão deixam a desejar, especialmente as locais e regionais, muitas delas passam por pouca manutenção e não é difícil de ter rachaduras, pequenos buracos e a maioria delas não possuem acostamento. Por outro lado é permitido pedalar nas calçadas, mas não é a melhor maneira nem a mais rápida, nos cruzamentos apesar sempre ter rampa, o meio fio é um pouco elevado por conta da drenagem das águas pluviais então sempre tem aquele impacto no guidão.

Com relação a segurança e o respeito dos motoristas, o Japão leva a nota 9,9. Nos 3000+ km que pedalamos não lembramos de um momento em que passamos sufoco na estrada ou grande perigo. Os Japoneses na sua quase total maioria são muito respeitosos com os ciclistas, inclusive os caminhoneiros, dando bastante espaço nas ultrapassagens e quando não é possível, reduzem a velocidade e esperam o momento seguro para tal.

O Japão também é conhecido pelos seus inúmeros túneis, por isso é bom estar sempre bem visível, com roupas claras, fitas refletivas na bicicleta ou alforjes e luzes! Apesar de assustador, foi sempre seguro pedalar por eles devido o respeito que os motoristas tem com os ciclistas. Os túneis mais novos tem boa iluminação e as vezes espaço exclusivo para pedestres e ciclistas, porém os mais velhos são assustadores e parecem estar caindo aos pedaços.

Água no Japão não é uma dificuldade, sempre pegamos água da torneira e nunca tivemos nenhum problema. Nunca precisamos pegar água de rio ou lago, mas o saneamento básico no país funciona, então acreditamos ser seguro beber sua água, se estiver nas montanhas é ainda mais seguro. A facilidade de estar sempre perto de uma cidade faz com que não seja necessário carregar muita água, em nosso caso levávamos 2 litros cada para quando era necessário cozinhar e sempre que necessário reenchíamos as garrafas na cidade mais próxima.

O Japão é bastante populoso então vai ser pouco provável ficar dias sem passar por uma vila, fazenda ou qualquer lugar que você não possa reabastecer suas garrafas de água.

Como já mencionamos na introdução desse post acomodação no Japão pode ser bem cara e vai pesar no seu orçamento, o mais barato que você irá pagar pela acomodação em um albergue de cidade grande e turística será JP¥1.500 por pessoa, mas fora dessas áreas, custará em média JP¥2.500 sendo ainda barato e um achado, espere sempre pagar mais do que isso. Até mesmo Airbnb custa muito caro no Japão.

Em contrapartida, se você estiver disposto a acampar durante sua viagem, você pode reduzir bastante seus custos em Albergues, Guest Houses e Hotéis. Por todo o Japão, existem as famosas Estações de Serviço chamada Michi no Ekicom um Centro de Informações Turísticas, banheiros e as vezes um pequeno mercado. Nesses espaços sempre tem uma área de estacionamento, que são oferecidos como áreas de descanso para aqueles que estão viajando e precisam de uma pausa para pegar a estrada novamente. O horário de funcionamento é na maioria das vezes das 9:00h até as 18:00h por isso tem que ter muito bom senso quando for acampar nesses locais.

As recomendações de todos que conhecemos é montar acampamento após o fechamento da Michi no Ekie retirar acampamento antes da abertura. Seja o mais discreto possível, não deixe lixo para trás e não faça baderna para que futuros viajantes também possam desfrutar desses espaços que ajudam bastante em viagem de baixo orçamento.

Exitem um total de 1145 Michi no Ekis por todo o Japão acesse o websiteoficial deles eaqui a página do facebookque oferece mais informações sobre as Michi no Ekis, leia atentamente e lá também possui um mapa do googlecom as coordenadas de quase todas elas. Você pode inclusive subir todas essas infos no aplicativo de mapa off-line do Maps.me.

Acampamento selvagem no Japão também é possível, não existem leis que proíbam a prática, porém o Japão é super populoso e áreas selvagens você só encontrará nas montanhas. Foram poucas as vezes que acampamos selvagem durante nossas pedaladas pelo país, não sabemos ao certo o porque, talvez pela conveniência, sempre planejamos nossas paradas nas michi no ekis, por possuir banheiros, mercado e também um espaço amigo para campeiros. Mas se tivéssemos procurado os lugares na mata para acampar com certeza teríamos encontrado. Com um pouco de planejamento para encher as reservas de água antes de montar acampamento é possível fazer isso.

Warmshowers e Couch Surfing é muito difícil, apesar do Japão possuir um número considerável de perfis é sempre difícil de obter uma resposta, porém as poucas vezes que fizemos foram incríveis, por isso nós recomendamos não se desanimar e sempre tentar encontrar um anfitrião, foi dessa maneira que conseguimos aprender mais sobre a cultura. Infelizmente por nós não falarmos o idioma, foi difícil se conectar com as pessoas, porém as que nos hospedaram tornaram nossa viagem pelo Japão inesquecível.

Na cultura japonesa não é de costume receber visitas em casa, muito menos hospedá-las, por isso que se torna difícil encontrar anfitriões, exceto por aqueles que já viajaram para fora do país e foram hospedados anteriormente. Inclusive sua arquitetura é planejada com essa necessidade, a maioria das casas possuem os banheiros no hall de entrada para que a pessoa não precise entrar nas áreas comum da casa, por isso não é comum ser convidado por japoneses para passar a noite.

Outra opção útil de acomodação no Japão são os motéis, chamados de Love Hotel (ラブホテル). Principalmente nas grandes cidades, devido a concorrência muitas vezes saem mais econômico que os albergues e hotéis, seu único contratempo é o horário de check in, normalmente as 18hs, muitos quartos pode-se fumar, não pode fazer reserva e o check out é quase sempre ao meio dia. Quando eles estão cadastrados no Booking.com você saberá que é um motel porque está escrito entre parênteses (adult only).

Em Hokkaido também ouvimos uma outra opção de acomodação chamada de Ride a House, bastante econômico, geralmente 1000JP¥por pessoa só que não possui chuveiro para banho porque os japoneses vão sempre para os Sentos ou Onsens.

Já que mencionamos, os Sentos (銭湯) e Onsens (温泉) são os tradicionais Banhos Públicos Japoneses, muito presente na cultura é possível encontra-los em qualquer lugar do país e é uma alternativa muito interessante para aquele dia de pedalada dura ou quando já passaram alguns dias sem banho e a necessidade fala mais alto. O preço médio são 400JP¥ mas variam entre 300 – 800JP¥. Para encontra-los sempre usávamos o google maps buscando com os caracteres japonês Sento – 銭湯/ Onsen -温泉

O acesso a internet no Japão é muito fácil, além das famosas redes de fastfood praticamente todas as lojas de conveniência possuem wifi grátis, com exceção da rede local em Hokkaido chamada SeicoMart. Alguns supermercados maiores também possuem Wi-fi, assim como as Michi no Ekissempre possuem internet grátis. Ou seja, vai ser muito difícil ficar desconectado no Japão, a não ser que você realmente queira e nos campings selvagens.

Como nós iríamos ficar 3 meses no país, nós decidimos comprar o chip de turista ou Travel sim card. Porém é muito caro e limitado, comparado com a Austrália. Você também encontrará nos aeroportos, modens wifi para alugar durante o tempo de viagem pelo país e quando você for embora deixa no aeroporto, mas esses pareciam muito mais caro, do que comprar um chip que é o que temos mais propriedade para falar.

Nós compramos o chip na famosa loja chamada BIC Camera e a empresa que oferece o serviço é IIJmio, porém você encontra em diversas outras lojas também o mesmo chip para venda. O plano que nos interessava era só o de dados, e o de 3 meses, dava acesso à 2GB de dados e custou 4000JP¥ ≅ 40USD. Foi o suficiente para a gente poder usar o google maps em casos de emergência, contatar os warmshowers e couch surfers que tivemos durante a viagem. As outras coisas que precisávamos fazer na internet, fazíamos nos albergues que ficávamos ou nas lojas de conveniência.

Alimentação no Japão é super caro, porém se você quiser viajar pelo país a base de noodles e garimpar de vez em quando os famosos Bentos (marmita japonesa) com desconto, seu orçamento pode ser bem barato. Porém frutas, vegetais, arroz, carne e etc é bem caro, caso você dê valor a esse tipo de alimentação, pode preparar o bolso, porque não vai sair barato.

No Japão não existe uma rede de supermercado predominante, os mais comuns que vimos por todo o país são o Aeon, Valor, Lamu, Maxvalu e A-Coop. Porém existem inúmeros mercados pequenos por todas as cidades e nunca é um problema ficar sem comida.

Viajar pelo Japão e não experimentar a sua gastronomia é um pecado e não recomendamos você deixar de fazer isso. Aproveite a oportunidade para comer tudo o que tiver ao seu alcance, por conta disso nós fizemos um post exclusivo sobre as comidas que provamos no país! Confira aqui.

Viajar de ônibus e trem pelo Japão pode ser bem caro, por isso a bicicleta é uma opção muito mais interessante e um dos vários motivos pelo qual optamos por ela. No entanto alguma vezes se torna necessário embarcar em um ônibus, um trem ou um avião para percorrer distâncias mais longas. No Japão nós acabamos precisando pegar um avião para ir para Hokkaido, visto que nós não conseguiríamos pedalar todo o caminho. Apesar de não ser a forma mais fácil, devido toda a burocracia, naquele momento foi a mais econômica.

Por isso fica a dica, os voos locais no país são muitas vezes mais econômicos do que pegar um ônibus ou trem. As regras para embarcar a bicicleta nestes outros modais são iguais as de companhias aéreas, a bicicleta deve estar completamente coberta, ter o guidão removido ou alinhado ao quadro e pedais removidos.

Nos trens bala é impossível embarcar com bicicletas e são os mais caros que os mais lentos.

Caso você estiver planejando chegar no Japão pela Coreia do Sul ou vice-versa a melhor opção é pegar o Ferry Boatde Fukuoka(Hakata)até Busan, mas fica bem atento a alguns detalhes. A empresa que faz o trajeto e permite o transporte de bicicleta é chamada Camellia Lines, existe uma outra empresa que faz o mesmo trajeto mas só permite o transporte de no máximo 20kg, nem que você queira pagar a mais pela bagagem você pode embarcar. A nossa recomendação é fazer a reserva através de alguém que esteja te hospedando e de preferência fale Japonês ou Coreano. O site até oferece uma página em inglês, mas não é 100% traduzido então fica complicado para estrangeiros fazer a reserva por conta própria. Existe um website que faz reservas de ferry boatschamado Direct Ferries, porém NÃO RESERVE com eles, não cometa o mesmo erro que a gente, o serviço deles é horrível e a gente tomou um prejuízo enorme por causa deles, é uma empresa que não se preocupa nenhum pouco com o cliente. Nós recomendamos você também comprar a passagem com pelo menos 4 dias de antecedência, caso o contrário a tarifa aumenta de preço e é só possível fazer a compra no porto.

PALAVRAS CHAVES PARA O GOOGLE NO JAPÃO

Michi no Eki – 道の駅
Love Hotel -ラブホテル
Sento – 銭湯
Onsen -温泉
Supermarket -スーパーマーケット
Ride a House – ライダーハウス

TELEFONES ÚTEIS

Polícia 110
Bombeiros, Ambulância 119
Marinha 118
Bombeiro em Tokyo (24h) 03 3212 2323
Helpline Japão (24h, Atendimento em Inglês) 0570 000 911

TOURIST INFORMATION

Japan National Tourist Oganization (JNTO)
Travel-Phone English toll-free info; except Tokyo & Kyoto
Daily 9am-5pm (0120 444800) or (0088 224800)
Tokyo Tourist Information Center 03 5321 3077
Yokohama Tourist Information Center 045 441 7300
Osaka Visitor Information Center 06 6345 2189
Kobe Convention & Visitors Association 078-303-1010
Kyoto Tourist Information Center 075 344 3300
Sapporo Tourist Information Center 011 209 5020
Sendai General Tourist Information Center 022 222 4069